terça-feira, 30 de novembro de 2010

ALEGRIAS E TRISTEZAS

Ufa!!!!!!!Depois de um bom inverno aqui estou. Neste segundo semestre fiquei um pouco distante devido as fortes emoções. Estivemos ocupados com outras tarefas não menos importantes que a manutenção do nosso blog. Foi uma batalha, mas valeu a pena. Volto com decepções e alegrias na disputa eleitoral, mudanças na vida pessoal (coisas boas, muito boas e, como faz parte da vida, coisas ruins também). Mas a última que realmente me chateou demais foi o meu Palmeiras. Ah, meu verdão!! Juro que quando o juiz apitou o final do jogo eu já estava com a decepção controlada. Afinal, foi só mais uma dentre tantas. Bem, agora o que não dá pra engolir é esse papo de corinthiano querer empenho de seus principais adversários em jogos que não tem mais nenhuma importância pra nós. Que chorem bem longe dos nossos ombros. Vai ser o ano do SEM TER NADA MESMO!!!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

É preciso sempre ter um culpado?

Na sexta-feira, dia 02 de julho, a seleção brasileira encerrou o primeiro tempo de maneira extraordinária. Tive a nítida impressão de estar revivendo os grandes momentos do futebol brasileiro. Bem, mas Bastaram 15 minutos de intervalo e um lance de puro azar do melhor goleiro do mundo para jogar tudo por terra e desmantelar um time favorito ao título mundial.
O Brasil jogou um péssimo segundo tempo e com direito ao destempero de bad boy, que para o azar dele ficará marcado para sempre como o principal culpado da derrocada da nossa seleção canarinho. Qualquer comparação da situação vivida por Felipe Melo, nosso atual vilão, com a situação do lateral Roberto Carlos, em 2006, é mera coincidência. Até quando vamos precisar de um culpado para curar a dor coletiva de uma nação que se recusa a aceitar que esse negócio de país do futebol não existe mais, que, talvez, nunca tenha existido?
Ora, para chegarmos a África tivemos um trabalho realizado durante quase quatro anos, vários momentos bacanas da nossa seleção, uma trajetória vitoriosa com 57
jogos, sendo 40 vitórias, 11 empates e apenas seis derrotas. Um aproveitamento de 76,6%, inclusive com o importante título da Copa América. Ao meu ver, o grupo que vestiu a camisa mais consagrada do mundo soube representar o Brasil em terras estrangeiras e merece todo o nosso carinho e respeito.
O Dunga traçou e cumpriu um plano de trabalho e se esse plano é vitorioso. Por isso, a sua demissão á distância é injusta. Penso que devemos fazer como os argentinos: receber a nossa seleção com o mesmo carinho, afinal, a vida continua e nosso amor pelo futebol e pela seleção vai continuar intacto e ainda mais forte. Que venha o hexa em 2014 e até lá o negócio é trabalhar, e muito.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

TV Digital: uma boa notícia

Ontem (29-04) fui surpreendido com uma boa notícia. Fiquei sabendo durante a programação da TV Câmara (Câmara dos Deputados) do lançamento da Rede Legislativa de TV Digital. Esta rede irá ocupar o canal 61, do sistema de TV Digital que está sendo implantado no pai. Este canal será ocupado simultaneamente pela TV Câmara, TV Senado, TV legislativa de cada estado e TVs das câmaras municipais.
Segundo dados, mais de 20 grandes centros urbanos do país, entre eles a cidade de São Paulo, já estão operando o sistema digital e mais de 74 emissoras estão incluídas nessa fase de implantação.
A partir de junho de 2016 deixa de existir oficialmente o sistema analógico e todos os televisores deverão, obrigatoriamente, possuir o transformação/codificador ou ser um aparelho digital, que já começa chegar às lojas.
Isso quer dizer que com os canais públicos e estatais se antecipando na utilização da nova tecnologia, os brasileiros vão deixar de ser prisioneiros da mídia comercial e quem quiser poderá acompanhar a exibição de muita coisa boa nesses canais estatais e/ou públicos.
Vejo isso como um passo bacana no processo de democratização da comunicação, que passa pela necessidade do oferecimento de uma programação alternativa para os telespectadores.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Mais um ataque

Mais uma pérola dos guerrilheiros da “operação tempestade no cerrado”, referência a guerra deliberada nos bastidores da mídia patronal para eleger o seu representante para ocupar o cargo máximo da nação tupiniquim. Essa foi a vez do noticiário matutino da Rádio Jovem Pan. O apresentador em tom irônico desferiu o ataque, mais ou menos assim: a Venezuela deve cerca de 15 milhões de dólares para o Brasil. Não é muito, mas o suficiente para ofuscar os acordos assinados entre os dois países, ontem em Brasília. Ou seja, nada mais importa a não desqualificar o adversário para que esse não ganhe ainda mais força.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Jornal de Limeira X PT

Já que o debate está na boca do povo, democraticamente, quero estabelecer um canal de diálogo fraterno com os leitores e com o próprio jornal de Limeira. Vou exprimir apenas alguns pensamentos e espero ser bem compreendido. Penso que as agremiações políticas existem e devem ser as únicas responsáveis por suas decisões internas e externas. Compreendo, portanto, que as agremiações políticas mantêm ou mudam suas decisões e suas diretrizes de acordo com fatos conjunturais e/ou outros acontecimentos que as justifiquem. Vejo assim a trajetória do PT em nível nacional e em Limeira.Vejo assim a trajetória de outras agremiações que se fortaleceram e se enfraqueceram em consequência das suas práticas e decisões. Esse é o jogo em uma sociedade democrática, gostemos ou não dele. As agremiações mudam ou mantém seus programas e os cidadãos fazem o julgamento positivo ou negativo na hora que julgarem convenientes. Cabe a imprensa buscar equilíbrio para informar a sociedade, muito embora seja muito difícil para o jornal e para o jornal, manterem esse distanciamento das paixões que são capazes de movimentar mentes e corações dentro de uma agremiação partidária. Posso até discordar de muitas coisas que foram feitas e de muitas que continuam sendo realizadas no PT de Limeira, mas se eu tiver a pretensão de interferir internamente no PT de Limeira para esse ou aquele rumo devo antes de mais nada estar filiado a ele, participando e assumindo a responsabilidade por suas decisões. Penso que um veículo de comunicação ou um jornalista não podem tomar partido pró ou contra essa ou aquela decisão e passar a fazer campanha deliberada usando o veículo para destruir essa ou aquela posição. Misturar informações partidárias e relacioná-las às decisões de outras entidades para repassar a tese do jornalista ou do veículo para o leitor, o ouvinte, o telespectador ou internauta de que essa agremiação apodreceu, mudou, não tem mais jeito, tudo está perdido etc. é muito complicado. Respeito toda a história do Jornal de Limeira e seu compromisso com a cidade e com a democracia. Respeito os seus profissionais e o seu editor. Mas penso que o que aconteceu nas últimas semanas é um grande equívoco do jornal e do seu editor. Mas ao mesmo tempo, vejo que o caso de Limeira não se trata de um caso isolado e sim de algo que está, neste momento, acontecendo no jornalismo com muita frequência. Recentemente o sociólogo e cientista político Emir Sader escreveu um artigo no mínimo perturbador. Ele trouxe à tona a estratégia de um dos jornais mais importantes do Brasil para descredenciar a pré-candidatura governista ao Palácio do Planalto. Parafraseando Emir, o artigo sentencia: quando o jornal passa a confundir jornalismo com militância política, a coisa se complica e vira um jogo de interesses, distante dos interesses mais nobres da democracia. Essa postura dos profissionais do jornalismo em nível geral erguerem suas bandeiras e exigirem que dirigentes das mais diferentes agremiações, sigam suas vontades e crenças é algo muito complicado e que não ajuda a sociedade. Se os veículos de comunicação querem prestar um bom serviço para o avanço e o crescimento das instituições democráticas, creio que devam começar pelo respeito a essas mesmas agremiações e seus dirigentes. A história do PT é a história do PT. Ela foi construída por milhões e continua sendo construída por outros tantos. Cabe ao bom jornalismo jogar luz sobre os fatos, mas sempre com muito cuidado para não passar a ter a pretensão de substituí-las em seu papel e atribuições.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Até você Heródoto?

Nas últimas semanas o debate pré-eleitoral Serra x Dilma tem esquentado e com ele a força da manipulação grosseira da mídia, sempre com interesses muito claros. É interessando a gente notar e procurar percebar como pessoas e jornalistas de respeito se deixam levar pela onda. Hoje, 26/04, foi a vez de Heródoto Barbeiro no Jornal da CBN. Ele foi enfático e em tom de ironia afirmou mais ou menos assim: a pré-candidata Dilma Rousseff admitiu ontem no Rio de Janeiro que aceita até Garotinho no seu palanque". Logo em seguida colocaram a fala de Dilma e em nenhum momento a pré-candidata confirma tal posição anunciada pelo âncora. Esse tipo de coisa só vem confirmara denúncia do jornalista Mauro Carrara no texto "Tempestade no Cerrado", disponível em:http://esquerdopata.blogspot.com/2010/03/operacao-tempestade-no-cerrado.html. Nele, Carrara diz o que foi combinado pelos donos da mídia tupiniquim para borbardear e tentar anaquilar a cadidatura Dilma Rousseff. Ainda sobre esse assunto vale a pena ler texto de Emir Sader: a folha de são paulo é partido tucano - mente desesperadamente. Vamos acompanhar de perto essas e outras ocorrências.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A democratização da comunicação na prática

No último dia 16 de outubro tive a oportunidade de viver uma experiência muito bacana. Como era uma sexta-feira, precisei honrar meu compromisso de ficar com as crianças para a esposa lecionar no período noturno. No mesmo dia estava agendada a abertura da 1ª Conferência Municipal de Comunicação - Confecom - Campinas. O palestrante da noite, após a abertura oficial, era simplesmente o brilhante jornalista Caco Barcelos, com o tema "Comunicação: meios para construção de direitos e de cidadania na era digital", tema nacional das conferências que estão sendo realizadas nos mais diferentes municípios do País.

Digo que foi uma experiência ímpar, pois ao dar uma olhada nos diversos canais da TV me deparei com a transmissão ao vivo do acontecimento. Fiquei assustando e emocionado, pois ali houve uma confluência do sentimento comunitário que me liga a cidade e a região. Poxa, uma atividade que me impunha limitação para participação in loco, mas ao mesmo estava ao vivo, ali à minha disposição, dentro da minha casa.

Como não poderia ser diferente, Caco deu um show à parte. Ele foi na ferida e deixou claro que a capacidade de manipulação da mídia está ligada diretamente, no mínimo, a dois fatores: 1) falta de consciência crítica da massa em relação ao papel dos meios de comunicação; 2) a cabeça domesticada dos jornalistas que trabalham com a visão que interessa apenas a uma elite branca e não aos interesses do público em geral.

Enquanto ficava vendo na tela vários companheiros de velhas jornadas, podia sentir a importância da existência de uma multiprogramação na TV, com o oferecimento de múltiplas possibilidades para os telespectadores, fugindo dessa camisa de força que é imposta pelos donos da mídia. Mas, lamentavelmente, eu tinha que voltar à realidade e me lembrar que estava sendo um dos poucos privilegiados, pois posso pagar uma operadora de TV a cabo, de propriedade dos mesmos donos da mídia que aliena a maioria da população. Um outro militante ou cidadão comum, menos privilegiado, continua obrigado a consumir cotidianamente aquilo que os poucos canais abertos oferecem.

Das 20:30 até às 22 hs, durante a exposição de Barcelos, abordando sua experiência para fugir do convencional e mostrar o Brasil que a mídia em geral não mostra, pude me lembrar de todo empenho do ex-vereador Carlos Francisco Signorelli para colocar a TV Câmara Campinas no ar. Neste período, sob a coordenação do companheiro Lindolfo Alexandre, tive a oportunidade de fazer parte dessa nobre e prazerosa experiência de implantação da TV Câmara. Foi uma batalha durante os dois anos que Sognorelli esteve na presidência (2002-2004), mas ali estava a certeza de um trabalho que valeu a pena e, com certeza, marcou uma gestão diferenciada na Câmara Municipal de Campinas.

Penso que a democratização da comunicação vai acontecer assim: pequenos passos, que vão se somando e resultarão em grandes conquistas, pois toda caminhada deve começar com o primeiro passo. Penso também que esse é um grande mérito da Conferência Nacional de Comunicação, que está sendo preparada e fortalecida com a realização das conferências municipais e estaduais.

Por último, quero parabenizar a comissão organizadora da 1ª Confecom Campinas que sugeriu e reivindicou a transmissão ao vivo pela TV Câmara e ao Coordenador de Comunicação da Câmara Campinas, Marcelo do Canto, que garantiu a transmissão de todo evento.